Sentia saudades de quando ele mexia no seu cabelo, de quando suas mãos se encontravam e aqueciam-se, de quando conversavam merda, de sorrisos lindos. Sabia a veracidade dos seus sentimentos, em contraste que desconfiava do dele. Queria acreditar de verdade, mas suas lembranças confundiam tudo o que acontecia. Por fora estava normal, mas por dentro como um carnaval.
Mas tudo tem um porém, para eles não seriam diferentes. A realidade do passado interferia na que poderia ser uma visão do futuro. As palavras dele eram doces, mas a memórias amargas. Será que palavras seriam mais evidentes que as lembranças? Será que passariam por cima disso e escolheriam o amor, já dizia a música "amar pode curar", ao paradoxo que dizia que "machuca as vezes." Se via disposta a deixa a memória amarga para trás, todavia ao saber o que ele realmente sentia.
Entretanto no final de tudo restaria apenas a saudade e a dúvida, mesmo que fosse ela capaz de superar a memória, ele não queria deixar isso para trás. É uma pena, ele perdeu o amor e ela ganhou uma experiência.